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Olívia Santana relata ser vítima de ataques após desabafo

Publicada em 03/05/2024 às 08:47h

por Tribuna da Bahia


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 (Foto: foto de divulgação)

A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) usou as redes sociais para denunciar ataques após divulgar a abordagem violenta feita por policiais militares contra ela no feriado. Ela rebateu as falas do diretor da Prefeitura Bairro do Pelourinho/Centro Histórico, Humberto Sturaro (PL), que saiu em defesa dos agentes de segurança e disse que a parlamentar não tem provas contra os policiais.

A parlamentar disse ainda que sua fala foi distorcida. “Óbvio que a gravação não se deu considerando o começo de tudo. Então, as pessoas que estão de má fé, que estão me fazendo ataques, essa turma bolsonarista que utilizam das redes sociais para disseminar o ódio, estão disseminando violência contra mim. Eu quero dizer que é uma distorção pegar uma situação que já estava controlada, que os policiais já sabiam com quem estava falando, que eu sou uma deputada, e querer colocar isso como se fosse tudo o que aconteceu durante a abordagem é desonesto, no mínimo”, disse a legisladora.

Ao lembrar da abordagem, Olívia voltou a defender que a ação “não é correta” e que não questiona a necessidade da realização de abordagens policiais, mas a maneira com que são feitas pelos agentes de segurança. “Nós sabemos o que passamos e não é prazeroso para mim passar por uma situação daquela e ter que falar sobre este assunto. Mas, falo porque é importante falar e reagir. […] porque não é correto. Eu não questionei a abordagem, questionei o tipo. Qual o código de conduta que indica que a polícia tem que esbravejar palavrões? […]”, finalizou Olívia.

ENTENDA O CASO - Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, a comunista disse que, ao passar pelo bairro Vale das Pedrinhas, em Salvador, quando os agentes se aproximaram do carro em que estava com arma em punho e ordenaram que os ocupantes saíssem com as mãos na cabeça.

A deputada diz estar em “choque” com a abordagem e que temeu perder a vida caso não tivesse entendido a abordagem. "A sensação é que por um triz a gente não está morto. Se o motorista não estivesse entendendo e seguisse, o carro seria alvejado?", questionou Olívia.

“Uma das medidas que a gente mais luta é que se coloquem câmeras no fardamento e nas viaturas, porque que isso pelo menos vai reduzir esse tipo de abordagem absurda, errada, que precisa ser superada”, cobrou.

 




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