No ano de 2020, a Bahia e Sergipe, integrantes da 6ª Região Militar do Brasil, tiveram o maior número de armas destruídas pelo Exército em todo o Brasil. No ano seguinte, houve uma retração. Os dados são do Comando do Exército e foram obtidos pela Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Segundo os dados obtidos pelo Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas, foram 12.714 no ano retrasado. O estatuto do desarmamento determina que armas de fogo, acessórios ou munições apreendidas sejam destruídas pelo Exército ou doadas para órgãos de segurança pública após perícia e investigação. Essas destruições são feitas anualmente.
Apesar disso, em comparação com o ano de 2021, a Bahia e Sergipe tiveram a maior redução no número de destruições: 52%. Em 2020 foram 12.714 armas, porém em 2021 foram 6.052. A redução só é menor em comparação com a média nacional que compara os dois anos citados. Desde 2009, o ano com maior número de destruições na Bahia e em Sergipe foi em 2011, onde foram totalizadas 22.502 armas destruídas.
O ano de 2020 foi o menor em números de destruições no Brasil. Ao todo foram 62.366, levando em conta todos os estados brasileiros. O recorde anual em número de destruições no Brasil foi o ano de 2017, que registrou ao todo 234.649 destruições de armamentos pelo exército.
A queda no número de armas teve sua maior redução durante o governo Jair Bolsonaro (PL), levando em conta os três primeiros anos de governo. Desde 2019, a queda foi de 49%. Com o mesmo critério, o governo tampão de Michel Temer e com parte do governo Dilma Rousseff (PT), a redução foi de 14%.