Diretores-gerais dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reuniram, nesta sexta-feira (13/5), na sede do TRE baiano para o Encontro Nacional de Diretores-Gerais da Justiça Eleitoral. O encontro - conduzido pelo diretor-geral do TSE, Rui Moreira - debateu estratégias para a realização das Eleições Gerais 2022. Na pauta, temas como o apoio das forças armadas para a organização do pleito, estudo do cenário pandêmico e intensificação dos processos de auditoria.
Na abertura do evento, o diretor-geral agradeceu ao presidente do Eleitoral baiano, desembargador Roberto Maynard, e ao diretor-geral do TRE-BA, Raimundo Vieira, por sediarem o Encontro. “Acredito que a minha expressão já demonstra a minha satisfação, uma vez que o meu sorriso é de quem está na Bahia. Agradeço pela receptividade e, tenho certeza, que aqui teremos um debate bastante proveitoso”, afirmou.
O presidente do Eleitoral baiano deu as boas-vindas aos visitantes e falou da satisfação por sediar o evento. “É um prazer recebê-los na Bahia e aqui, nesta Casa de Justiça, para aprofundar temas com total relevância para a realização das Eleições Gerais 2022. Agradecemos ao TSE por ter escolhido o Eleitoral baiano para sediar esse encontro, que muito tem a contribuir para o alinhamento das estratégias, processos e trabalhos, tendo em vista a realização do pleito, que acontecerá em 2 de outubro”, disse.
Pouco antes do encerramento das atividades da manhã, os diretores-gerais receberam o ministro presidente do TSE, Edson Fachin, que - aos participantes - ressaltou que a preparação das Eleições Gerais de 2022 passa pelo “importante papel de apoio dos profissionais da Justiça Eleitoral, que se somam às atividades dos cartórios eleitorais e a todas as iniciativas desempenhadas pelos TREs”. Na ocasião, Fachin lembrou o aniversário de 26 anos da urna eletrônica, completados nesta sexta, 13 de maio, “equipamento que agora tem fabricação neste estado”, disse.
Debates
Durante o Encontro, o diretor-geral do TSE, Rui Moreira, falou sobre a atuação do Tribunal de Contas da União que, em 2021, atestou o sistema eletrônico de votação como seguro e auditável, além de menos oneroso para o Poder Público. De acordo com Moreira, a auditoria, feita pela área técnica do TCU, verificou todas as etapas da votação, da conferência das urnas à totalização de votos.
Outros assuntos abordados no evento foram o apoio logístico e a garantia da votação e apuração, com pronunciamentos do TSE e de representantes das Forças Armadas, além de temas ligados à cibersegurança e teste de integridade.