A Bahia ligou o alerta para o aumento nos casos de meningite no estado. Somente este ano, 59 pessoas morreram vitimas da doença na Bahia. A vacinação continua sendo a principal forma de prevenção.
Este ano, 340 baianos tiveram meningite. Salvador lidera em número de casos com 112. Os números representam mais de 200% de aumento em relação ao período da pandemia, mas a Secretaria Estadual de Saúde descarta surto da doença.
A meningite é uma doença que pode ser confundida com a gripe, mas as sequelas são graves e ela pode até matar. A meningite ocorre quando há alguma inflamação desse revestimento, causado por micro-organismos, alergias a medicamentos, câncer e outros agentes.
A doença tem uma alta taxa de mortalidade e sequelas, como surdez, perda dos movimentos e danos ao sistema nervoso. As crianças são a faixa etária mais atingida, e os pacientes devem ter um acompanhamento por pelo menos 6 meses depois da doença.
As 59 mortes por meningite ocorreram de janeiro até agora. A maioria dos pacientes tinham entre 50 e 64 anos. Apesar do aumento dos casos, a quantidade de mortes pela doença mantém a tendência pré-pandemia.
Especialistas ressaltam a preocupação por conta da menor cobertura vacinal dos últimos 5 anos. No estado, somente 40% das crianças e adolescentes foram vacinados até agora.
A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou secreções eliminadas pelo trato respiratório (nariz e boca).
Para que essa transmissão ocorra, há necessidade de contato direto, íntimo e frequente com a pessoa doente (troca de secreção).