A taxa de desemprego do Brasil ficou em 7,7% no terceiro trimestre de 2023, apontou nesta terça-feira (31) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na mediana, analistas do mercado financeiro projetavam 7,7%, conforme a agência Bloomberg. A taxa estava em 8% no segundo trimestre, o mais recente da série histórica comparável da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Com o novo resultado, a população considerada desempregada no Brasil ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre. O número era de 8,6 milhões nos três meses imediatamente anteriores.
A Pnad abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, avalia desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
No trimestre móvel até agosto, que integra outra série da pesquisa, a taxa de desemprego já marcava 7,8%. O número de desocupados estava em 8,4 milhões no mesmo intervalo.
A população considerada desempregada pelas estatísticas oficiais é formada por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse contingente.
Os dados divulgados nesta terça ainda não refletem possíveis impactos do Censo Demográfico 2022. O recenseamento é a base para a atualização da amostra populacional usada na Pnad.
O IBGE disse na sexta (27) que planeja fazer essa revisão no próximo ano. O Censo contabilizou uma população de 203,1 milhões no Brasil até 31 de julho de 2022, abaixo das projeções recentes usadas na Pnad.