(074) - 988399053

NO AR

A voz da Assembleia de Deus

Com Pastor José Ivan Moraes

Brasil

Pobreza cai ao menor nível desde 2012, mas desigualdade persiste: Pretos e pardos ganham 41% a menos que brancos.

Publicada em 04/12/2024 às 11:54h

por Bahia Noticias


Compartilhe
 

Link da Notícia:

 (Foto: Foto: Divulgação)

Entre os anos de 2022 e 2023, houve um recuo no contingente de brasileiros com rendimento domiciliar per capita abaixo da linha de pobreza, de 67 para 59 milhões, ou seja, quase nove milhões de pessoas saíram dessa condição que, de acordo com critérios do Banco Mundial, envolve pessoas que ganham até R$ 665 por mês. Essa redução de 31,6% para 27,4% de pessoas que recebem abaixo da linha de pobreza atingiu a menor proporção desde 2012. 

Esses e diversos outros dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE, por meio do estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS). O levantamento revela que no período de 2022 a 2023, também foi reduzida a proporção da população do país com rendimento domiciliar per capita abaixo da linha de extrema pobreza (R$ 209 por mês, de acordo com critérios do Banco Mundial). 

O IBGE que esse contingente foi reduzido de 5,9% da população para 4,4%, a menor proporção desde 2012. Pela primeira vez, esse indicador ficou abaixo dos 5%. Em números absolutos, a população na extrema pobreza recuou de 12,6 milhões para 9,5 milhões de pessoas, também o menor contingente desde 2012. 

Além de melhoria na renda, outros números levantados pelo IBGE mostram aquecimento também no mercado de trabalho. Entretanto, o estudo é revelador das dificuldades para uma redução efetiva do quadro de desigualdades no Brasil, que continua sendo mais dramático para trabalhadores pretos e pardos. 

Em relação ao mercado de trabalho, o total das pessoas ocupadas em 2023 chegou ao seu maior contingente desde 2012: 100,7 milhões, com aumento de 3,7 milhões de pessoas (ou mais 3,8%) frente a 2022. Esse aumento ocorreu entre os trabalhadores com vínculo (mais dois milhões) e também entre os sem vínculo (mais 1,7 milhão).

Entretanto, quando se avalia o número de horas trabalhadas no país, a constatação da desigualdade de rendimentos mostra-se mais detalhada. O relatório Síntese de Indicadores Sociais (SIS) revela que o rendimento-hora dos trabalhadores de cor ou raça branca (R$ 23,02) era 67,7% maior que o dos trabalhadores de cor ou raça preta ou parda (R$13,73). 

Em resumo, a hora trabalhada de uma pessoa branca vale 67,7% mais que a de trabalhadores pretos e pardos. Como os negros (incluindo pretos e pardos) recebem R$ 13,70 em média e os brancos recebem R$ 23, é possível dizer que os negros recebem por hora 40% a menos que os brancos. 

 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:


Enquete
Quais Redes Sociais Você Usa Mais??

 Facebook
 Instagram
 Twitter
 Youtube







.

LIGUE E PARTICIPE

(074) - 988399053

Usuários Online: 3
Copyright (c) 2025 - Rádio São Francisco FM - 104,9mhz - Radio São Francisco FM 104,9