Enquanto o Brasil registrou a menor taxa de desemprego já registrada, a Bahia liderou o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com a maior taxa de desemprego do país, ao lado de Pernambuco. Os dados divulgados nesta sexta-feira (14) registrou que a taxa anual de desocupação nacional terminou fixada em 6,6%, representando um recuo de 1,2% frente ao resultado de 2023, de 7,8%. A Bahia e Pernambuco, por sua vez, terminaram o ano com um índice de desemprego de 10,8%.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) apontaram ainda que mesmo com o maior índice do Brasil, a Bahia, assim como todos os entes federativos, registrou queda no desemprego.
A subsequente maior taxa foi no Distrito Federal (9,6%). Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). Ao todo, quatorze estados atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica, registrada desde 2012.
São eles: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
O IBGE contabilizou ainda as taxas de subutilização no mercado de trabalho e taxa de informalidade. No caso da subutilização, a taxa engloba a situação de desemprego, de sub ocupação por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial. Neste cenário, a taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 16,2% e a Bahia volta a aparecer entre os maiores índices (28,9%), atrás apenas do Piauí (32,7%). As menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso (7,7%).
Já taxa média anual de informalidade para o país foi de 39,0% da população ocupada. A Bahia apareceu com 51,4%. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).