Por Davi Medeiros
O ex-presidente?Luiz Inácio Lula da Silva?(PT) tem, neste momento, nove pontos de vantagem sobre o presidente?Jair Bolsonaro?(PL), segundo pesquisa FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira, 25. O petista aparece com 41% das intenções de voto, enquanto o chefe do Executivo tem 32%. A distância entre ambos era maior em março, de 14 pontos.?
O levantamento mostra que o ex-presidente caiu dois pontos porcentuais em relação ao mês passado, ainda dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais. Ele tinha 43%, ante os 41% atuais. Bolsonaro subiu três pontos: de 29% a 32%.?
Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores expressam sua preferência sem que seja apresentada antecipadamente?uma lista de opções, a distância entre os dois primeiros colocados é ainda menor: o petista tem 36%, Bolsonaro, 30%.?
Todos os outros presidenciáveis considerados no levantamento somam 17%. São eles:?Ciro Gomes, do PDT (9%),?André Janones, do Avante (3%),?João Doria, do PSDB (3%),?Simone Tebet, do MDB (1%) e?Vera Lucia, do PSTU (1%). O ex-juiz?Sérgio Moro, que abriu mão de sua pré-candidatura no Podemos e migrou para o União Brasil, não figura no levantamento.?
A pesquisa FSB/BTG consultou dois mil eleitores por telefone entre os dias 22 e 24 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é BR-04676/2022.
Crise - ?De acordo com?pesquisa?realizada por BTG Pactual e FSB?Pesquisa, 62% dos brasileiros acreditam que o País está em crise econômica, com dificuldade de recuperação. Em contrapartida, 32% avaliam que o Brasil está conseguindo superar o momento e 5% pensam que a economia vive um bom momento.
Ainda segundo o documento, no quesito "culpa", dois em cada cinco eleitores acreditam que o governo atual é o principal responsável pela crise econômica.
A pandemia vem em seguida, com 25%, governos passados, 21%, e situação internacional, 8%. Em termos de expectativas, há um certo pessimismo por parte dos entrevistados. 60% avaliam que a inflação e o custo de vida devem aumentar nos próximos seis meses (20% acham que vão aumentar muito e 40% avaliam que vão aumentar); 43% acreditam que os atrasos em pagamentos de contas vão aumentar (13% aumentar muito e 30% aumentar) e 36% pensam que o desemprego vai piorar (9% aumentar muito e 27% aumentar).
Fonte: O Estado de S.Paulo