Na abertura da sessão desta quinta-feira (23), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, fez um registro sobre um relevante marco temporal. A partir dessa data, faltam exatamente 100 dias para as Eleições Gerais 2022. “Aproveito para reiterar que a Justiça Eleitoral está pronta para realizar eleições transparentes, limpas e seguras, como tem feito ao longo de 90 anos”, destacou.
O ministro lembrou que o papel da Justiça Eleitoral é garantir que a vontade do eleitorado, demonstrada em cada voto digitado na urna, seja respeitada, pois numa democracia como no Brasil, a vontade do povo é soberana e deve prevalecer. “E no Brasil, não há margem para dúvida: voto dado, é voto computado, somado e divulgado, consoante os parâmetros éticos e legais”, ressaltou.
Durante o discurso, Fachin apresentou números importantes, destacando que a Justiça Eleitoral não é feita apenas de dirigentes, ao contrário, e que a integridade das eleições brasileiras é assegurada por um corpo técnico atento e capacitado.
Dados
São mais de 22 mil servidores e servidoras, além de mais de três mil juízes e juízas e três mil promotores e promotoras, distribuídos em 28 tribunais eleitorais, 2.625 zonas e 460 mil seções espalhadas em todo o país, desde os grandes centros urbanos até as regiões mais remotas do território nacional, nos aldeamentos distantes de povos originários, passando pelos quase 600 mil eleitores no exterior.
Citou ainda os 2 milhões de mesários e mesárias, classificados pelo ministro como “embaixadores avançados da democracia”. “Ao lado de milhares de fiscais designados pelos partidos políticos, eles testemunham, continuamente e de perto, a inquestionável correção da mecânica da votação”, assinalou.
O presidente do TSE defendeu que todas e todos estão a serviço do país e de aproximadamente 152 milhões de eleitores que, pacificamente, comparecerão às urnas no próximo dia 2 de outubro, para manifestar de modo livre e consciente o voto secreto, certa e certos de que suas escolhas serão, como sempre, colhidas e contabilizadas com exatidão, como preveem a Constituição e as leis.
Contribuições
Fachin reforçou ainda que, o TSE, confirmando a sua vocação democrática e o seu sólido comprometimento com a segurança e com a abertura ao diálogo, acolheu e implementou ainda para as eleições desse ano mais de 70% das propostas encaminhadas por membros da Comissão de Transparência das Eleições (CTE), e que 25% delas estão sendo avaliadas para as próximas eleições municipais.
Segundo ele, o acolhimento da maioria das sugestões apresentadas pelos integrantes da CTE indica o compromisso público da Justiça Eleitoral com a concretização de um diálogo plural não apenas com os parceiros institucionais, mas também com a sociedade civil.
Fonte:TSE