O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, concedeu prazo de sete dias para que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), se manifeste sobre um pedido que pede a inelegibilidade dele como candidato à reeleição em 2022.
Diferentemente do foi publicado na versão anterior deste texto, a ação foi movida por um cidadão comum e não pelo PDT.
“Intimo Vossa Senhoria para, querendo, manifestar-se, no prazo de 7 (sete) dias, sobre a notícia de inelegibilidade apresentada ao pedido de registro de sua candidatura, ao cargo de Presidente (…) A manifestação deverá ser subscrita por advogado e apresentada diretamente no PJe, nos mesmos autos do pedido de registro respectivo”, publicou Moraes neste domingo (21).
A ação foi movida por um cidadão comum no dia 11 de agosto.
Dias depois, 19 de agosto, o Partido Democrático Trabalhista (PDT), do candidato à Presidência Ciro Gomes, também apresentou uma nova ação. A sigla cita a reunião do presidente com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho, em que ele levantou dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral e afirmou que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude.
O PDT também alegou que o presidente cometeu abuso de poder por se utilizar dos meios de comunicações oficiais da Presidência para divulgar o evento.
A sigla pede ainda a retirada de vídeos da reunião em perfis no Facebook e no Instagram. O conteúdo não está mais no YouTube por decisão da plataforma. A ação do PDT ainda não tem decisão.
A CNN procurou a campanha de Jair Bolsonaro para se manifestar sobre a decisão, mas até o momento não recebeu retorno.