O Brasil tem a 4ª menor inflação dos integrantes do G20 em 2022. No acumulado de janeiro a setembro, registrou uma taxa de 4,1%. O percentual é maior que somente o do Japão (2,8%), da Arábia Saudita (2,7%) e da China (1,9%).
O levantamento foi feito pela Austin Rating. Eis a íntegra do relatório (55 KB).
O Brasil registrou deflação –queda de preços– por 3 meses seguidos, o que ajudou a segurar a alta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país. Em julho, a taxa no acumulado do ano era de 5,49%. Recuou para 4,1% depois da sequência de resultados negativos.
A maior taxa do G20 é da Argentina, que chegou a 66,1% no acumulado de janeiro a setembro. O país poderá terminar o ano com inflação acima de 100%. Em 2º lugar aparece a Turquia, com 52,4%.
A inflação do Brasil no acumulado do ano é menor que na Alemanha (9%), na União Europeia (8,5%), no Reino Unido (7,6%), nos Estados Unidos (5,8%) e na França (4,5%).
Dos países da Zona do Euro, a França tem a menor taxa. A inflação da região superou 10% pela 1ª vez na história em setembro.
A expectativa dos operadores de mercado para o IPCA de 2022 divulgada semanalmente pelo Boletim Focus do Banco Central veio com a 16ª queda seguida nesta 2ª feira (17.out.2022). Está em 5,62%.
É provável que até o final do ano o IPCA fique acima do teto da meta, que é 5%. Em 6 de junho, o Focus apresentava expectativa de IPCA de 8,89% em 2022.
A inflação do acumulado de 2022 do Brasil é a 2ª menor dos países mais relevantes da América Latina. A Bolívia tem taxa de 1,8% no período.
Argentina superou a Venezuela, que tem taxa de 60,4% no acumulado de 12 meses até agosto. O país governado por Nicolás Maduro ainda não divulgou o resultado de setembro.