Durante a reunião com os chefes das Forças Armadas nesta quinta-feira, 24, no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ouviu dos comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea para que seja dado um recado direto às pessoas que estão há dias em frente a quartéis pelo Brasil pedindo por intervenção militar. A informação é da CNN Brasil.
De acordo com a publicação, os militares reforçaram a visão das Forças Armadas de que as solicitações dos manifestantes são antidemocráticas e não têm base constitucional e que estariam alimentando um cenário de insegurança e de insubordinação de integrantes das Forças inconformados com o resultado das urnas estariam fomentando os protestos, com a participação de parentes e amigos.
Segundo a fonte não revelada pela CNN que participou da reunião, Bolsonaro não concordou e nem discordou do pedido dos comandantes, mas autorizou a participação das Forças Armadas na transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e para tratar dos cerimoniais do ato de posse do petista no dia 1º de janeiro.
Conforme o protocolo, o petista será escoltado pela tropa à cavalo e pelos Dragões à pé na chegada ao Congresso Nacional e na subida da rampa do Palácio do Planalto. Ao passo que cabe à Força Aérea a tratar da segurança do espaço aéreo no dia da posse e à Marinha o preparo das honras a chefes de Estado no Itamaraty.