Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) utilizando imagens de satélite revela que os índices de desmatamento da floresta amazônica para o primeiro quadrimestre de 2023 apresentaram brusca queda em relação ao mesmo período nos dois anos anteriores. Essa taxa, porém, segue elevada, e muito acima de um patamar compatível com a evolução histórica do bioma.
Entre os meses de janeiro e abril de 2023, a Amazônia sofreu uma perda de 1,2 mil km² de floresta nativa, uma taxa de devastação muito menor do que em 2022, com 1,8 mil km² de devastação. Essa redução, de 36% na comparação entre um período e outro, aparenta ser ainda menor se comparada com 2021, pior ano desde o início da série histórica de 2008, em que o bioma sofreu uma perda superior a 1,9 mil km². Estes, porém, foram os únicos anos com pior desempenho do que o atual para o primeiro quadrimestre no combate ao desmatamento.