O governo federal liberou, na terça-feira, 23, cerca de R$ 1,1 bilhão em emendas parlamentares. A medida aconteceu no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados votou o texto-base do novo arcabouço fiscal, aprovado por 372 votos a favor e 108 contra.
O pacote, que reúne emendas individuais, autorizou R$ 800 milhões para deputados e R$ 288 milhões para senadores e priorizou deputados aliados ao governo, além de integrantes do "centrão", liderados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Os recursos foram liberados pelo Ministério da Saúde e estão previstos, essencialmente, para atendimento primário e assistência hospitalar. Os repasses ocorrem com mais rapidez se comparado com os de outras pastas, visto que a verba é enviada diretamente aos municípios.
Considerando os recursos liberados desde o início do ano, os deputados federais do partido Republicanos, Aluisio Mendes (MA) e Hugo Motta (PB), o líder da legenda partido na Câmara, figuram na lista de mais contemplados.
O plano de liberar mais um lote de emendas, de cerca de R$ 1 bilhão, fazem parte das discussões sobre o projeto do novo arcabouço