A Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodmir Zelenski. Uma série de explosões foi ouvida em Kiev às 12h desta quinta-feira (7h pelo horário de Brasília). Um dirigente do Ministério do Interior da Ucrânia disse que centros de comando em diversas cidades, inclusive Kiev, foram alvos de ataques por mísseis.
De acordo com dirigentes do governo da Ucrânia, a primeira onda de bombas começou pouco depois do anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que seria iniciada uma operação militar (ainda de madrugada pelo horário de Brasília). Pelo menos 18 pessoas teriam morrido na cidade de Odessa em um ataque, de acordo com as autoridades da região.
A Ucrânia afirmou ainda que destruiu quatro tanques russos em um estrada ao leste de Kharkiv e matou 50 soldados próximo a uma cidade na região de Luhansk, além de ter abatido um sexto avião da Rússia. O país liderado por Vladimir Putin negou que a aeronave ou veículos tenham sido destruídos. O serviço de fronteira da Ucrânia afirmou que três de seus funcionários foram mortos ao sul da região de Kherson e muitos ficaram feridos.
Convocação em Kiev
O ministro da Defesa ucraniano Oleksii Reznikov afirmou nesta quinta-feira que quem estiver preparado e apto para "segurar uma arma" pode se juntar às forças de defesa territorial. Além disso, a polícia disse que vai distribuir armas para veteranos.
A invasão ocorre algumas horas depois de a Rússia afirmar ter recebido um pedido de ajuda dos separatistas pró-Rússia para, segundo eles, combater o Exército ucraniano e "repelir a agressão das forças armadas e formações da Ucrânia", embora autoridades em Kiev digam que não houve tal agressão - e que nenhuma está planejada. (Com agências internacionais).