SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma explosão atingiu o Hotel Saratoga, estabelecimento de luxo em Havana, capital de Cuba, na manhã desta sexta-feira (6) deixando pelo menos oito mortos, 30 feridos e 13 pessoas desaparecidas, de acordo com representantes do presidente do país, Miguel Díaz-Canel, em comunicados publicados nas redes sociais.
A autoridade fez um pronunciamento pouco após o acidente informando que a principal hipótese é de que um vazamento de gás causou a "forte explosão".
"Isso não foi um atentado nem uma bomba, foi um lamentável acidente", afirmou o presidente em conversa com jornalistas do lado de fora do Hospital Calixto Garcia, para onde parte dos feridos foi enviada.
Uma escola que fica ao lado do hotel foi evacuada e nenhuma criança que estuda no local ficou ferida. Os hospitais de Havana ficaram de prontidão para receber feridos.
Pelo menos 11 das 30 pessoas feridas estão internadas em estado grave e um menino de dois anos foi submetido a uma cirurgia para cuidar de uma fratura no crânio.
O estabelecimento, construído em 1880 para abrigar armazéns, funciona como hospedaria desde 1933. No local, há 96 quartos.
Imagens feitas por testemunhas mostram um rastro de destruição no centro da cidade. A fachada do edifício, que estava em obras, ficou completamente destruída. Os quatro primeiros andares da edificação ficaram cercados por montanhas de escombros e pedaços de vidro.
A explosão foi registrada pouco depois das 11h no horário local (12h em Brasília), gerando uma nuvem de fumaça e pó que cobriu a avenida Prado, a principal do centro da capital cubana, onde fica o hotel.
O ministro de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, usou as redes sociais para se direcionar às vítimas da explosão. "Nossa solidariedade às vítimas dos afetados, assim como às pessoas da nossa querida nação fraterna", afirmou.