O ano de 2025 marca o início de novas gestões nas administrações municipais do Brasil. Novas, mas nem tanto. Segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 81% dos prefeitos que tentaram a reeleição saíram das urnas com os mandatos renovados. O número, de acordo com a entidade, é recorde. Os novos e futuros gestores, no entanto, estão com o pé atrás em relação aos rumos da economia brasileira no início de suas gestões.
De acordo com estudo técnico realizado pela CNM, mais de 38% dos prefeitos que participaram da pesquisa (4.473) estão pouco confiantes em relação à economia do país para o início da próxima gestão. A crise financeira e a instabilidade política e econômica são os principais fatores considerados prejudiciais pelos gestores.
A boa notícia é que a esmagadora maioria das prefeituras vão virar o ano quites com o funcionalismo. Segundo o levantamento, apenas 1,3% dos municípios declararam atraso no pagamento da primeira parcela do décimo-terceiro e 2,5% relataram dificuldade para honrar a segunda parcela. Em relação às folhas de pagamentos mensais, 97,3% do total de municípios participantes da pesquisa afirmaram estar em dia com o funcionalismo e apenas 55 cidades confirmaram atraso.
Apesar do ambiente favorável aos servidores públicos, a situação financeira das cidades brasileiras continua merecendo mais atenção. Cerca de um terço dos municípios pesquisados estão em atraso com fornecedores e outras 1.055 das cidades informaram que deixarão “Restos a Pagar” descobertos para o próximo ano.
(Fonte: Diário de Pernambuco)